Cadaver dos teus olhos.
É uma visita ao limbo.
Senhora marcada.
Pelo dizer no corpo que é mudo.
E escorre no teledifusor.
O discurso absinto.
Que a boca que se fez corpo.
Pra falar de coisa alguma.
Em gole no café amargo.
Morde a carne.
De plástico.
E enxuga o sangue.
Que jorra de flores.
Postadas no meio da noite.
Autista e espectra.
Dela mesmo.
Exibe o corpo que se cifra.
Por vitrines reais e alguns trocados.
Encurto o circuito pela necessidade de sair daqui.
E posso por aqui mesmo.
Voltas, pêlo corpo inteiro.
Porque eu nunca seios do que estou dizendo, afinal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário