Acerca da cerca que te cerca.
Seca o sangue e coagula!
Levanta os braços e abraça a luta.
E mesmo no luto, luta!
Derruba o discurso que diz que o curso é esse mesmo.
Que cerca a terra, a sala, os quartos e interra a seca.
Goela a baixo.
A seca do seco que invade a fala e vomita o parasita.
Grita e proclama a si a terra de que lhe sempre foi mãe e filho.
Afilhado.
Benzido com água da chuva.
Que faz trilha e lava o rosto. Do gosto que se tem.
De se enxergar além.
Acolá há de ser.
O tempo da terra que vem.
Que é da tua mão bruta que lhe brota o repouso.
A pausa do perjúrio.
A forma que se faz tão moço.
Filho do Criador és criatura.
És quem cria. E recria a vida.
Levanta a voz e assume a tua sina.
De ensinar a levantar a voz bem mais alto.
Lá em riba do altar.
Que há de rir, junto de todo céu e todo sol a partilha.
À partilha!
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