Impérios incas, matilhas, cortejos despretensiosos em fogo.
Em jogo morno.
Você nem suspeita do respeito que se tem de ter
pra não comê-los, e toma-los com Vodca.
No almoço.
Nem deve fazer ideia do sacrifício, do suplicio que é se mover
quando se tem os joelhos tomados por areia verde.
Verde.
Ó, meu bem, presta atenção na fila do pão que se faz quando você os abre.
Talvez nem perceba, nem leve a mal, mas isso tudo é pra você, bem maior de que as filas de beneficio social.
Você nem se importa, com o preço da torta que os cortejos te trazem.
O que foi necessário.
Nem se ilude, com os cartões de visita, declaração em fitas, cassete, que não findam.
Rebobine-as.
Não tá nem aí, pros programas de rádio, os alôs na TV, as pinturas, vintage, em quadros.
Emoldurando você.
Ó, meu bem, se isso tudo é teu, porque ainda assim não crer num sopro divino ?
Talvez nem perceba, nem dê a mínima, para as caravanas que te seguem quando você pisca.
- 12/11/2012
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