Vagueio. Vagão.
Corto os impulsos o dia inteiro.
E sambo até padecer.
Sorteio. A sorte que não me vem.
O sentido que me convém.
Da corte que me tem. Sou bobo.
Sou novembro. Sou dezembro.
Fevereiro. Sou todo.
Sou estação. Esta?
Eu não sei.
E está?
Talvez.
Tudo está são até estar.
O mundo inteiro está são.
Atesta a tua loucura à minha fé tão tua.
Tão crua.
E revira minha sala. Os meus discos pendurados no teto.
No tato. E em tanto desatino.
Inversos incertos.
Em certos dias é melhor só andar.
Vagar. Vagão.
Pra onde?
Pra ontem.
Descortina o teu silêncio. A tua certeza.
E explode cem sóis em minha boca.
Sou céu. Sou sem.
Cem cortes. Sem cortes.
Um vórtex no meu estomâgo.
Há talhos que me levam.
Pra todo lugar.
Mas tudo há de ser. Estação.
Não é mesmo?
Sentando num banco, padecendo sobre os meus credos.
Andando por cima de catracas.
Costurando vigas pesadas.
Pesadelos que me convidam.
Com vida e louvor me despeço.
Me disperso.
Cem já me passaram e ainda não sei onde fico.
Onde infico minha trupe-de-ser-só.
De ser são.
O meu fogo. Meu afago.
O mundo inteiro está são?
Talvez seja a minha.
Talvez seja o meu lugar.
Alugar pra mim. Afinal.
Gostei bastante. Apesar de não ser um grande fã de poesia. Já tinha lido seu blog há um tempo atrás se não me engano. Enfim, parabéns!
ResponderExcluirSou sua fã demaaaais !! :))
ResponderExcluirLelê aqui s22
grande Geoh. tuas palavras são estímulo para minha escrita
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