4.7.12

Dragões de vidro e flamingos de açúcar.


Sobrevoo sobre os seus braços. E eu te parto. Parto em dois.
Para que não seja preciso ninguém partir.
Arranca-me um sorriso, que te peço. E impeço de voltar.
Enquanto encosta, nas minhas costas. E segue, beijando-a, redesenhando cada curva, enquanto cada poro da minha pele se abre ao teu desejo. E à tua libido que me provoca, e arrasta-me para o porão.
E então desnuda minha alma, minha calma. E me acalma.
Pra que eu te peça, pra correr sobre o teu corpo.
Aposto contigo que chego na tua frente.
Mas não me deixa cair.
Pois quando já estiver cansado de correr sobre o teu, deleita- ei sobre ele.
E consumirei o doce que o escorre.
Corre, rios de néctar e de sumo.
Assumo que me consome esse teu querer desenfreado.
Me consume.
Viaja-me até os teus desejos mais insanos e vorazes.
Que eu te apresento o meu templo.
Enquanto ainda há tempo de não o ruir. Despedaçar.

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