À ti só restou o imerso.
O ma(r)ço mal contado.
Nos dedos.
O estribilho acentuado.
O refrão pela metade.
À ti só restou o encargo.
O embargo.
Dos terceiros primeiros dias.
Conjurada à cabeceira da cama.
Aos ossos de papel.
Ofício.
Espalhados pelo chão do quarto.
Da tua pele.
Que ainda vive.
Sobrou o almoço frio.
Cozido em saliva.
O intento sem intenção.
Meia dúzias de discos guardados.
Em tua cômoda escolha.
À ti só restou o esquecimento.
O sample preterido.
O aceno em modo de disparo automatico.
Pronto em três minutos.
A espera pelo incomodo que sempre chega.
Quando o rapaz de short azul vem?
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