Que nome tem o amor?
Me dizimo em sextas de plástico.
Quem o batizou.
E o vestiu nessa bata branca.
O fez cobrir o corpo.
Fazer as honras.
Desdobra-lo em papel sulfite.
Inscreveu na pele.
Em nome e ao nome de quem já nasceu.
Registrado por pais adotivos.
À tempo de vê-lo.
Tu se fez palavra.
Pra dizer.
Nomeá-lo em cadeias de segurança.
A máxima do querer.
Que não ousa dizer o seu nome.
Em público.
E ode faz sentido.
O começo e todo o estro.
Em finitos particulares.
Pôs-se sóis.
A cozinhar teu macarrão instantâneo.
De três queijos.
Nós borromeanos.
Enlaçados em teus dedos.
Deixam essas formas de luz.
Mais claras.
Escorrerem sobre os prantos louvados.
Em água morna.
Foi tu que mudou o curso.
Do mar.
Significou Clarice.
Em sarcasmo.
Reimaginou sua vinda.
A deu ponto e cruz.
Alento.
A respeito do que a vida.
Em sina.
Das cartas que jamais entregará.
No destino certo.
Moira tua beleza.
Sacrilégio dos deuses.
Ao que Platão disse.
Em seu banquete.
Há lugar
Pra você
Nesse.
À parte.
À venda.
Não precisa mais ser colocada.
Sobre os olhos.
A parte do tecido.
De cores vivas.
Em cores, viva!
Do espaço morto que vive em júbilo.
Em tua barba mal feita.
Talvez você saiba.
Cultivá-la melhor do que eu.
Talvez você caiba
Em toda extensão dessa palavra.
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