A póstumo com você.
Que estou bem mais vivo do que na semana passada.
Vê?
Minhas certezas tem me perguntando tanto quando você volta.
Limítrofe a dizer que algum dia ainda nos verão.
Tomando sol direto de letras garrafais.
Sem prescrições médicas.
Numa dessas convenções de artistas independentes.
É. Ventos assim me arrastam pra perto de você.
Dançando valsas de três acordes.
Minha voz te adormece.
A corda que você tá tocando parece que não existe.
E o que eu fácil com isso?.
Com a letra daquela canção cheia de rimas pobres.
Esperando a sua voz numa fila de recadastramento social.
Perdidas no meio das correspondências que não foram entregues.
Por procrastinação.
Mas eu precisava mesmo te dizer.
Tem açúcar mascavo nos teus olhos.
E folhas de alecrim nos teus cabelos.
Os velhos costumes não dormem.
Talvez por não ter quem os cubra de noite.
Quando a luz se apaga.
E todo mundo vai embora.
Com seus sorrisos guardados no bolso.
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