Rasgue os meus calcanhares, prostro-me sobre tua fenda.
O limite tênue entre o que é real, e da ordem daquilo que é nosso.
O cheiro do teu batom impregnado em minhas narinas, percorrendo o meu corpo, como num disparo corrente em minhas artérias.
Num misto de suor e sangue.
Quase sangue.
Árvores azuis frondosas, instalando-se sobre aquilo que nunca soube de que universo se estende.
E se estende sobre o meu corpo.
Atravessa os meus poros como se fossem teus.
O meu dentro de tu, como a fala, fálica, que invade teus sentidos.
Que penetra o meu sopro em teus cascos abertos, nos teus ouvidos varginais.
No teu corpo quase nu e na tua alma desnudada.
E eu, rasgando a fenda, e nós fedendo àquilo.
Larga meus olhos dos teus olhos, antes que eu não consiga mais encontrar a superfície dessa vastidão verde clara, como as árvores azuis e os céus negros que nos rondam.
Que nos cria.
E recria nosso desejo.
Desabotoa minhas costas e te arranca daqui, antes que já não haja mais possibilidade de soltarmo-nos.
Não! Não faz isso!
O limite tênue entre o que é real, e da ordem daquilo que é nosso.
O cheiro do teu batom impregnado em minhas narinas, percorrendo o meu corpo, como num disparo corrente em minhas artérias.
Num misto de suor e sangue.
Quase sangue.
Árvores azuis frondosas, instalando-se sobre aquilo que nunca soube de que universo se estende.
E se estende sobre o meu corpo.
Atravessa os meus poros como se fossem teus.
O meu dentro de tu, como a fala, fálica, que invade teus sentidos.
Que penetra o meu sopro em teus cascos abertos, nos teus ouvidos varginais.
No teu corpo quase nu e na tua alma desnudada.
E eu, rasgando a fenda, e nós fedendo àquilo.
Larga meus olhos dos teus olhos, antes que eu não consiga mais encontrar a superfície dessa vastidão verde clara, como as árvores azuis e os céus negros que nos rondam.
Que nos cria.
E recria nosso desejo.
Desabotoa minhas costas e te arranca daqui, antes que já não haja mais possibilidade de soltarmo-nos.
Não! Não faz isso!
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