Entre e pegue o livro.
Na prateleira.
Uma roupa no baú.
E o medalhão com pedra laranja.
No final da sala.
Demônios ainda dançam.
Sob a mesma perspectiva.
Alguns poucos trocados.
E duas certezas no final do expediente.
Já não valem lá tanta coisa assim.
Quando ninguém já quase não sabe.
Quem são as suas memórias.
E o que as suas memórias são.
Quando os homens se encolhem.
Atrás de sua própria reputação.
Poderíamos ter feito alguma coisa.
Pra te salvar.
Deveríamos ter dito qualquer outra coisa.
Que não fosse tanto quanto.
Nada.
E o que nos sobra.
Desse banquete inútil?
Em que o corpo pendurado.
Já não tem mais gosto?
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