Covardia foi a tua.
De deixar-me à ver-te.
Atoa em algum canto dessa sala.
Pouco aclarada.
Eu escrevo luzidias em tua pele.
Nas vias de acesso.
Preso por cordas de náilon.
Desafinadas.
A corda desse sono ruim.
Sou eu quem vai te proteger.
Covardia foi a nossa.
Rabiscar o teto.
De cabeça pra baixo.
Só pra ver como as linhas trançavam.
Voltas em nossos pescoços.
Descobertos por transeuntes
Desavisados.
Pernas misturadas feito leite e café.
Eu te trago naquela xícara.
Que você segura com as duas mãos.
E mesmo que o sol exploda lá fora.
E que a lua apague.
À vista de quem lhe deve.
Prestações.
Se pendura em minhas costas.
E traça rotas de fuga.
Enquanto o ponto ainda está vadio.
De pessoas sem rosto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário