29.10.13

Magdalenus

Olha lá.
É ele!
Vem calmo.
Cama.
Nem desfez o rosto.
E nem o resto.
Arestas.
Precisam ser reparadas.
Talvez ainda haja garantia.
Na palavra.
Quem me dá assistência.
Pra apurar esse discurso.
Ferve-lo em banho-maria?
Olha cá.
Sou eu!
Vim de tão longe.
E se você vê de perto.
Vai perceber minha caligrafia torta.
Meus lábios negros.
E minhas costas vermelhas.
Açoite a sorte em minha pele!
Sou eu!
Sou eu quem grita.
Aos galos a melodia lúgebre.
Que deita a noite.
E protege os civis.
Contra ameaças desconhecidas.
Firewall.
Rabisque ciclos menstruais.
Na calçada.
Enquanto ainda há giz.
Em quanto e quanto tempo.
Você vem?
Revogue seus direitos.
Com óleo quente e cebola picada.
Olha lá!
É ele.
Creditou suas preces.
Ao rapaz da entrega.
E ele se guardou.
Pra algum outro dia mais especial.

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