Exposto ao suor.
Que faz.
Desfaz a cortina.
Formas de luz.
Sobem e vertem pela janela.
Rabiscam inscrições.
Em giz de cera.
E dançam sobre os (n)ossos.
Frios.
Alguma coreografia desordenada.
Legendada em francês.
Compassos arrítmicos.
Conduzem pelo sangue.
Velado em café.
Deleite, nús corpos.
Que de tão seus.
E de tão sós.
Abrem-se às retóricas.
Aos espasmos e ás vistas turvas.
Azul-escuro.
Fecham-se às partidas.
Conclaves em sol já posto.
Há pinos em teu relógio.
Que apressam as horas?
Senhoras que passam com prece.
Nos espaços de nossos lábios.
Figuras de linguagem.
Que não cabem em nossas mãos.
(m)olhadas de tão perto assim.
Parecem até serem uma só.
E se forem.
Eu leio sóis pra você.
Enquanto meu corpo te for cama.
Partida e chegada.
Tem de mixórdia de mim.
Se espalha pela minha boca.
Em cerveja holandesa.
E filmes norte-americanos.
Jaz habito em teu corpo.
Suspenso.
Em linhas desabotoadas.
Fica assim pr'eu verme do teu corpo.
Eu juro que visceras da tua carne.
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