Do que é sagrado sei tão pouco.
Mas soou tanto de você.
Em horas sãs.
Em oração me cubro.
Com tua voz contorno cada extremidade.
Da minha calma.
E me acalma o tracejo do teu tom.
Do bom que invade os meus ouvidos.
Que em vida desata a sina.
E em verdade lhe digo.
Fez a tua morada em mim.
E não há ir que me diga que desfaça.
Que desate nós.
Resguardo-nos em minha fala.
Em minha sala. No meu quarto. No meu peito.
E o aperto que me suture.
Me ature, pois já não tenho medo.
Me apreendi tanto em você.
Que te faço aqui.
Concebo. Conservo.
A tua seiva que me serve.
E faz parte da tua parte que é tão perto de mim.
Quis se ir.
Não há mal.
E se flor.
Os tantos haverão de ficar.
Que no entanto fomos nós.
Da tua palavra, pois, sou guardião.
E faço dela menção. Prefácio.
Pra logo.
Pra longe.
Das horas que me forem sóis.
A sós em teu sorriso e luas em teu abrigo.
Há braços.
Pernas e traços.
Há tanto de você em mim.
E fico em paz quando penso assim.
Quando sinto, sim, que também deve ter ficado ao menos um tanto meu.
Em ti.
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