Nu.
Corpo livre. Comido por ele.
Ele, canibal de si mesmo.
Mordiscando sua mandíbula.
Desabotoando seu toráx.
Arrastando-se, solto, pendurado.
Balançando em ruidos de chapas de pulmão molhadas pelo barulho da chuva.
A cortina escura que lhe serve de manto, cobrindo-o dos seus medos.
Fugindo dos seus coros.
Dos seus olhos vermelhos, das suas preces não correspondidas.
Dos seus joelhos esfolados e do barulho...
Do barulho que aciona seus sentidos, que nortea seus pés presos em fogo livre.
Em chama.
Como o leite que escorre e queima suas artérias dissecadas.
Sendo levado como um alce, pelo som que controla sua noite, seu negro.
Que o prende em sua ferida.
Em casca aberta.
Amigo mais lindo do mundo, que saudade!
ResponderExcluirOlha, tem um selinho pra vc em meu blog. Depois passa por lá pra pegar *-*
Cheiro, ótimo feriado! s2